segunda-feira, 16 de março de 2015

Meditação torna funcionários mais felizes e produtivos


Fotografia © Gonçalo Villaverde/Globalimagens


Google e Apple já implementaram a prática. Em Portugal, empresários ainda não estão sensibilizados para a questão.


Grandes empresas multinacionais, como a Google ou a Apple, já implementaram a prática de meditação no local de trabalho. Vários estudos têm vindo a demonstrar os seus benefícios, quer para os funcionários quer para as empresas: das melhorias na saúde física e mental ao aumento da produtividade. Por cá, apesar de algumas empresas já terem reconhecido a sua importância, ainda está longe de ser uma prática comum.

João Ribeiro, coordenador na Associação Portuguesa de Reiki (APR), trabalha num grande grupo empresarial português, onde propôs dar formação de reiki. Participaram na iniciativa seis diretores, passando o objetivo por alargá-la a mais colaboradores. Trata-se de um curso de seis sessões, de duas horas cada. "Partimos da observação do que está à nossa volta para a meditação, na qual a pessoa se religa a ela própria, e depois para o reiki", conta ao DN.

Neste momento, não há muitos empresários portugueses sensibilizados para esta questão. "O ambiente de crise leva as empresas a procurarem benefícios imediatos e diretos. Aqui, são indiretos, mas substanciais", realça João Ribeiro, acrescentando que "em tempos já houve maior perceção dos ganhos indiretos do que existe neste momento". Por isso, o coordenador da APR está, neste momento, a preparar uma "formação para apresentar às empresas, mostrando as vantagens do reiki e da meditação".

sexta-feira, 13 de março de 2015

Dona do Continente aumenta salários mais baixos para 520 euros


12/03/2015 14:03:18

O presidente executivo da Sonae, Paulo Azevedo, disse hoje que o grupo decidiu aumentar, este ano, o salário de admissão para funções que não requerem qualificações especiais para 520 euros.

Em declarações durante a apresentação de resultados de 2014 da Sonae, que decorreram na Casa de Serralves, no Porto, Paulo Azevedo referiu, sobre a questão salarial, que "às vezes quando se discute os aumentos de salários, tem-se sempre a ideia de que aumentar salários ou aumentar postos de trabalho é muito fácil".

"O que não é fácil é fazer isso sabendo que daqui a uns anos [quem] vem a seguir não estará a reduzir salários ou a reduzir pessoas", realçou.

terça-feira, 10 de março de 2015

5 comportamentos que atrapalham a carreira de um empreendedor


Pode ser que você seja o responsável pelo fracasso do seu negócio. Saiba que atitudes devem ser evitadas



Não sabote sua própria carreira (Foto: ThinkStock)

A carreira de um empreendedor tem vários obstáculos. Dificuldades financeiras e quantidades absurdas de asssuntos para resolver são, talvez, os mais lembrados. Mas vários desses problemas, às vezes, são motivados pela postura do próprio empreendedor. Ou seja, você pode ser o motivo de seu negócio não decolar.

O site da revista "Inc." listou quais são os comportamentos que podem sabotar a carreira de um empreendedor. Confira:

1. Medo de tentar
O medo de arriscar faz com que muita gente não tente empreender. Só que, vale dizer, empreendedores também podem ser medrosos. Alguns donos de negócios podem até ter sido ousados na criação da companhia, mas têm medo de mudar a cultura da empresa ou lançar algo novo, por exemplo.

2. Teimosia
Mudar é difícil, mas é algo necessário para alguém que gerencia um negócio. Um empreendedor pode não gostar de planejar seu dia em uma agenda e ser teimoso o bastante para tentar memorizar todos os seus compromissos - e, eventualmente, esquecer algum e prejudicar a empresa. Quem não tem vontade de mudar alguns hábitos pode sofrer bastante ao virar patrão.

3.Autoestima baixa

Você conhece alguém que é incrível, mas que se acha muito pior do que realmente é? Isso é bastante comum, inclusive entre empreendedores. O artigo é bastante otimista neste ponto. Segundo o texto, com determinação, dá para ir muito mais longe do que você pensa. Tente.

5. Falta de foco

Ter foco não é ser limitado. É, na verdade, determinar o que é mais importante e finalizar a pendência. Ao chegar pela manhã no escritório e ligar o computador, o empreendededor não pode resolver as tarefas mais fáceis (ou as mais prazerosas). Ou seja, por mais que você odeie fazer contas, é essencial que você tenha um cuidado especial para elas - ou pague alguém para isso. Outra coisa importante: na hora de resolver a tarefa, não desvie a atenção para outras coisas.


Da Redação - 03/02/2015

Trabalhadores acusam Pingo Doce de ‘repressão' e 'pressão psicológica'



10/03/2015 16:41:55





O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP) voltou hoje a acusar a administração do Pingo Doce de "repressão" e "pressão psicológica" sobre os funcionários, anunciando que vai recorrer judicialmente das "dezenas de processos disciplinares" instaurados.

"Nos últimos meses e, mais recentemente, em algumas lojas do Pingo Doce no Porto e Grande Porto, têm vindo a instaurar processos disciplinares aos trabalhadores que têm tido quebras de caixa no final de um dia de trabalho", sustentou a dirigente sindical Natália Pinto.

Segundo a responsável sindical, que falava durante uma acção de protesto frente ao supermercado Pingo Doce na rua de Passos Manuel, no Porto, "só nesta loja foram instaurados quatro processos disciplinares nos últimos dias".

"Basta que qualquer trabalhador tenha uma pequena quebra de caixa no final do dia para logo lhe ser aplicada uma advertência, muitas vezes sem a instauração do processo disciplinar, não lhe dando hipótese de defesa", sustentou.

segunda-feira, 9 de março de 2015

A IGUALDADE DE GÉNERO É UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA




A maioria das licenciaturas, dos mestrados e dos doutoramentos em Portugal são concluídos por mulheres. No entanto, apenas nove por cento chegam aos lugares de decisão. E quando chegam recebem menos 29 por cento do que os homens. Há qualquer coisa de errado nestas contas, não lhe parece?

SARA FALCÃO CASACA
Professora do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), da Universidade de Lisboa, é doutorada em Sociologia Económica e das Organizações. As mulheres, o trabalho e a (des)igualdade de género têm sido o foco da investigação desta feminista que em 2010 presidiu à Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género e acaba de lançar o projeto Promoção da Igualdade de Género nas Empresas: do Diagnóstico à Ação.

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quarta-feira, 4 de março de 2015

Um quinto da população laboral sofre de uma doença mental


04/03/2015





Um quinto das pessoas que trabalham sofre de uma doença mental, o que vai afectar, em algum momento da vida, metade desta população, indica um relatório hoje divulgado pela OCDE. 

Esta prevalência explica o elevado custo económico das doenças mentais, sublinha a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), com base nas análises de casos de nove países-membros e outros trabalhos realizados desde 2012. 

Em 2010, um estudo da UE quantificava o custo das doenças mentais em 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB), estimativa que a OCDE considera conservadora por não contabilizar o impacto das doenças derivadas do consumo de estupefacientes e por avaliar apenas custos indirectos conhecidos pela atribuição de subsídios de doença e incapacidade. 

A diferença na taxa de actividade entre as pessoas que sofrem de uma doença mental e as que não varia entre 10 a 15% nos casos de problemas ligeiros e 25 a 30% nos mais graves. 

Na prática, os trabalhadores que têm uma doença mental de leve a moderada estão expostos, no mundo desenvolvido, a um risco duplo de ficarem desempregados. A taxa de desemprego de quem sofre uma doença mental grave por ser quatro ou cinco vezes superior à de trabalhadores saudáveis. 

Para dar resposta a esta situação, a OCDE defende que a saúde mental deve ser uma prioridade no mundo laboral, no sistema de saúde e em todas as políticas sociais, incluindo para o desemprego e para incapacidades. 

A intervenção deve ser feita a partir do momento que a doença mental afecta negativamente a educação e a transição para o mundo laboral. 

Frequentemente só se começa a actuar quando o doente já está afastado do mercado laboral há anos, adverte a organização. 

"Qualquer acção em escolas ou no lugar de trabalho terá um maior impacto e mais duradouro que esperar até que as pessoas tenham abandonado o sistema educativo ou o mercado de trabalho", afirma. 

Outro ponto importante é a realização de uma política coordenada nas áreas do emprego, saúde e educação. 

"Serviços integrados oferecem resultados significativamente melhores e mais rápidos", de acordo com a OCDE, que pede também a implicação dos especialistas em saúde mental. 

Professores, empresários, supervisores ou trabalhadores dos serviços de emprego podem identificar problemas com mais facilidade e recorrer a profissionais quando necessário, acrescenta. 

Lusa/SOL

terça-feira, 3 de março de 2015

Problemas? Uma boa equipa vale mais do que um grande talento




Quantas vezes assistimos a encontros de futebol que opõem equipas milionárias, apetrechadas de vedetas e grandes talentos, a adversários teoricamente bem mais modestos e em que, no final, David derrota Golias? O desfecho faz-nos recordar que a organização e o trabalho de equipa são mais fortes que o talento de cada indivíduo.

No mundo empresarial, tal como no desporto, o sucesso reside cada vez mais no espírito e capacidade que advém do coletivo e que permite simplificar e resolver problemas. O mercado exige dos profissionais destreza para solucionar problemas e, à imagem dos treinadores de topo, pede-se aos gestores que assumam o papel de "treinadores empresariais", tracem a melhor tática, orientem e organizem as suas equipas para levar de vencida as mais desafiantes adversidades.

Só através desse treino se formarão verdadeiras equipas compostas por profissionais imunes à contrariedade, com aptidão para detetar a raiz do problema, que revelem uma atitude proativa, normalizada e sistemática para atacar a dificuldade e evitar a sua reincidência. A ausência de uma verdadeira cultura organizacional voltada para a resolução de problemas tem consequências nocivas.